Num determinado momento da nossa vida, a gente costuma olhar para trás e lembrar das coisas que passamos que nos tornaram quem somos hoje. Matuê mostra, em seu novo álbum, o quanto esse costume faz parte de sua vida.
Ele se destacou em 2020 com o álbum “Máquina Do Tempo“, e desde lá, não decepcionou seus fãs e nem seus seguidores.
Em 333, Matuê desmascara e publiciza a realidade e a hipocrisia, e ao mesmo tempo, revive a humildade de sua vida particular. Ele traz um filtro entre o passado e o presente, e tenta reviver as lembranças, mas tentar passar toda essa sensação ao ouvinte é proposital.
Entre um passado de humildade em Fortaleza para um presente de sucesso, poder e riqueza, uma filtragem feita em camadas separadas em faixas foi necessária, mas a elegância em compor músicas tão diretas faz parte de sua “artisticidade”.