A escritora Carley Fortune traz em seu romance a lembrança de uma história de amor não vivida, martelada num desejo inegável de voltar atrás, e rodeada pela possibilidade do “e se”. Ela não teve qualquer pudor ou arrependimento de trazer inspirações de sua vida particular, sobretudo a adolescência.
A história gira em torno da protagonista, Persephone Fraser, que mesmo na vida adulta, ela pensa e traz à mente uma antiga paixão da adolescência. Entretanto, uma tragédia acaba a unindo com seu antigo amor, onde a história passa a se desenrolar. Um romance atrativo e digno de adaptação.
Aqui, Carley Fortune, mirou e acertou um tema certeiro, que provavelmente tornou o livro um best-seller. A ideia dos flashbacks, do amor ingênuo e inocente da adolescência, as amizades de escola, as festas, as viagens com os pais durante o recesso escolar. Ela queria trazer essa sensação num público específico, de uma geração específica. Diante do livro que eu levei quase um mês para ler, eu percebi que o foco de Carley é, exatamente, a minha geração; nascida dos anos 2000.
Essa euforia de sentimentos, trazendo a tona todo o amor, a raiva, o ciúmes, o espírito de amizade que os personagens transmitem entre si, conduzem nosso cérebro a reproduzir esses mesmo sentimento.
