THE IDOL, produzida pela MAX – Resenha Crítica

Banner da série THE IDOL de MAX.

Eu ouvi rumores e li muitas críticas na internet falando sobre o lançamento da HBO MAX, THE IDOL. Não existe qualquer comentário que não ressaltasse o quanto a série é ruim.

A série possui cinco episódios e foi o suficiente para me transmitir mais horror que todos os filmes da Annabelle. Durante toda a série, tive a sensação de que foi roteirizada por uma adolescente escritora de fanfics tendo fantasias sexuais com seu ídolo preferido.

Eu devo admitir que até o terceiro episódio, é possível definir THE IDOL como suportável, mas as cenas atrozes iniciam do episódio três para a frente, como se à medida que se aproxima do fim, os roteiristas enchiam linguiça para caber todo o desenvolvimento da trama naquela “coisa”.

Os diálogos são horríveis e não levam a lugar algum. Não passam de um nada em cima de nada e que se destinam a nada. Há cenas que são tão aleatórias e tão incabíveis que viram uma espécie de humor irônico. Eu me pergunto se eles só podem ter tirado inspiração da Viih Tube, porque não tem condições.

E a série inteira é TÃO sexualizada e TÃO amadora. Os personagens passam todo o tempo vestidos como se estivessem numa zona. E tudo é vulgarizado. Absolutamente tudo. Até mesmo em momentos que são sérios, eles trazem a vulgarização sem sentido algum.

Em uma das cenas, Tedros (interpretado pelo The Weekend) e Jocelyn (interpretada pela Lily-Rose Depp) iniciam uma espécie de relação íntima na frente dos outros personagens gerando uma situação tão embaraçosa que é impossível manter a atenção na tela. Eu não conseguia olhar para aquele casal interpretando uma cena tão desagradável como aquela. É uma cena muita constrangedora e que entrega a falta de qualidade do roteiro.

Há um elenco bem escalado, mas o roteiro é tão ruim que nem eles conseguem salvar qualquer cena. The Weekend faz uma péssima interpretação, se é que dá pra chamar aquilo de interpretação. Ele não consegue entrar no personagem, não possui expressão, e tudo que ele fala sai da boca pra fora sem trazer qualquer entonação emocional do personagem.

A conclusão que consegui retirar daquela “série” é que a Jocelyn, uma grande popstar, embarca num romance super abusivo com o Tedros, em que ele manda e desmanda nela e na casa dela, trazendo essa reflexão de relacionamentos tóxicos e abusivos. Quando o jogo vira, os roteiristas trazem a ideia de que o Tedros é a vítima de tudo e a Jocelyn é a manipuladora. Essa é a visão mais tóxica, machista e misógina sobre o empoderamento feminino.

Eu fico imaginando qual é a sensação que a Coreia Do Sul teve, ao ver a Jennie em situações e diálogos tão vulgares como aqueles. Jogaram a pobre coitada num poço sem fundo.

É a primeira vez que o The Weekend adentra a produção executiva de uma série, e eu espero que seja a última, porque ninguém merece passar por cinco horas de sessões de tortura audiovisuais.

Classificação

Nota: 1.4/10

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