Eu demorei quase dois dias para começar a escrever a resenha dessa série. Eu não tinha ideia de como descrever a experiência que eu tive. Aliás, ainda não tenho. Então, eu vou tentar escrever por partes da melhor forma que eu consigo.
Não tem como começar essa crítica sem elogiar a interpretação de Kathryn Hahn como Agatha Harkness. Eu gostaria de expressar que foi um pouco estranho para eu vê-la interpretando uma vilã desde WandaVision, por estar acostumado a vê-la em filmes de comédia. Mas ela trouxe uma pitada de humor irônico para uma série com tom sombrio como Agatha Desde Sempre. Essa mistura de mistério com humor, com suspense… Me deixou ainda mais curioso para os próximos episódios.
Segundo ponto: trilha sonora. De empenho e dedicação não tem como dizer que não existiu. Isso fica óbvio para quem assistiu. Tiveram dedicação de dublar as músicas, inclusive a música de abertura da série. Uma observação para quem assistiu ou vai assistir dublado: durante a cena de “The Ballad Of The Witches’ Road“, os lábios das personagens se mexem exatamente conforme a dublagem; como se elas estivessem cantando em português. Estes detalhes minuciosos enriquecem ainda mais a qualidade da produção.
Descrever todos os sentimentos que eu tive com este produto audiovisual é quase impossível. Um deles é a sensação nostálgica. Assistir a formação de um grupo de bruxas é como voltar a assistir Abracadabra de novo. Eu não sei o porquê, mas eu tive a impressão de que essa série teve mais dedo da Disney do que da própria Marvel.
Por fim, eu quero pontuar que não concordo com o título em português dessa série. Não foi fiél a dublagem de WandaVision. Um título como “AGATHA E MAIS NINGUÉM” seria mais atrativo do que o escolhido. Espero que exista uma razão para a produção ter tomado essa decisão.
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